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Em 2022, o mundo usou 95 milhões de toneladas de hidrogênio, mas apenas 1% foi hidrogênio “verde”, produzido com baixa emissão de carbono. Um estudo da Coppe, financiado pela TotalEnergies, explorou a viabilidade técnica e econômica da produção de hidrogênio a partir de energia eólica offshore. Publicado na revista Energy Conversion Management, o estudo revelou o potencial de diferentes regiões do Brasil, incluindo Sul, Sudeste e Nordeste, para essa produção.
A pesquisa envolvendo os professores Paulo Emílio Miranda, Edvaldo Carreira e outros pesquisadores, analisou dois cenários off-grid (autônomo, sem conexão à rede elétrica): o hidrogênio é produzido offshore e transportado por gasoduto até a costa; a eletricidade é transmitida por cabos submarinos e o hidrogênio é produzido no continente. O estudo considerou restrições técnicas e ambientais, como a distância da costa e a profundidade da água. Os pesquisadores compararam o potencial de produção de hidrogênio e o respectivo custo nivelado nos dois cenários, considerando distâncias dos portos e restrições técnicas e ambientais.
